terça-feira, 26 de abril de 2011

Apenas um.



E aquele dia, era como se nunca fosse haver outro igual. E não haveria. A noite havia passado tão rapidamente. Ele não conseguira ficar perto dela nem por uns momentos. E quando eles menos esperavam, era a despedida. Tudo estava muito agitado, ninguém ao redor notara a ausência dos dois. Ninguém. Ninguém a não ser a própria saudade. Sem delongas, um adeus e as promessas de se verem mais. Uma ida até a porta. Ele estava espantado com a atitude dela. Ela nunca havia tido essas atitudes para com ele. Um abraço e um beijo. O beijo. E que beijo... A música para, ele se esquece de tudo. Nenhuma pessoa o podia separar dela. Eles eram apenas um. Apenas um. As pernas dele ficaram bambas, há quanto tempo ele esperou por esse momento? Há quanto tempo em secreto imaginava esse beijo? Ele já havia pensado em cada circunstância, o que ele falaria, o que ele faria e como faria. Para ele, tudo foi um grande sonho que havia se tornado realidade. Para ela, apenas um acontecimento banal e de nenhuma importância.

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